sábado, 25 de outubro de 2008

Voltando da balada, ou indo.

São muito freqüentes os assaltos a estudantes em Viçosa. Principalmente por que eles “dão mole” mesmo. Como por exemplo andar pelas ruas do Centro, altas horas da noite. Mesmo com todos os alertas da mídia local sobre a violência, ainda tem gente que se arrisca. É o caso de dois jovens, Henrique Carneiro e Marcelo Moreira, de 19 e 18 anos, respectivamente.

Henrique foi abordado por dois indivíduos, por volta de uma da manhã do último domingo (19), quando passava pela Rua dos Passos, no Centro. O estudante contou à Polícia que caiu no chão após levar uma paulada na nuca. Ainda no chão, Henrique conta ter sofrido socos e pontapés. Ele ficou sem seu RG, sem as chaves de casa e sem dez reais. Mas isso pouco importa perto dos ferimentos, e da amarga lembrança. O jovem de 19 anos foi levado ao Hospital São João Batista. A PM não encontrou os agressores.

O estudante Marcelo não teve mais sorte do que Henrique. Ele foi agredido às 22 horas de sexta-feira (17), por seis indivíduos, no Tiger do Posto Caçula (ponto bastante freqüentado por estudantes, antes e depois da noitada). Marcelo, que admitiu estar alcoolizado no momento da agressão, foi levado, pelo Corpo de Bombeiros da UFV, ao Hospital São João Batista. Não se sabe exatamente o motivo pelo qual o jovem foi espancado. Se é que a vítima se lembra. Suponho que deva ter acontecido alguma provocação por parte dos agressores, pois se sabe que, para os marginalizados, os estudantes são “tudo playboyzinho mané”. E mais uma vez, os criminosos não foram localizados. Ou seja, continuam por aí, cometendo crimes.

É melhor não dar bobeira nas madrugadas de Viçosa. E olha que no segundo caso nem era tão tarde. Ainda tinha outro agravante: a embriaguez da vítima. Uma vez bêbada, a pessoa pode perder o bom senso, revidar provocações, perder os reflexos e aí fica mais difícil sair de uma situação dessas.

Muitas pessoas pensam “isso não vai acontecer comigo”. Mas com esses agressores soltos por aí, ninguém está livre. De qualquer forma, os riscos podem ser evitados, seja voltando mais cedo para casa, seja dando uma de calouro e andando em bando, seja pegando um táxi.

2 comentários:

Joséllio Carvalho disse...

Quanto mais você pensa "não vai acontecer comigo", maior é a chance de ocorrer.
Obrigado pelos alertas!
Abs.

Carlos d'Andréa disse...

Oi, dupla, gostei dos últimos post, com enfoque local. Acho um ótimo caminho para o blog. Abs, Carlos