quinta-feira, 18 de setembro de 2008

São tantas emoções...

Dizem por aí que o futebol é a paixão nacional. Disso ninguém duvida. Só o que nem sempre se comenta é que em nome de uma grande paixão se comete grandes loucuras. Loucuras estas nem sempre muito boas. E aqui em Viçosa costuma acontecer campeonatos aos domingos, em que os times dos bairros disputam entre si. Um dos locais onde essas competições estão ocorrendo é no campo do bairro Silvestre, e no dia sete de setembro, dia da Independência, um dia comemorativo por si só, dois times se enfrentavam.
Domingo, dia de sol, feriado nacional e, para completar, jogo de futebol. Tudo leva a crer que deveria ser uma tarde agradável, se a tal paixão não tivesse levado alguns jogadores a cometerem crime passional. Durante a partida, o jogador Flauzemir discutiu com o goleiro adversário, Fagner, após o jogo, Fagner teria cuspido em Flauzemir, que revidou com uma cabeçada e acabou levando um soco. A partir daí, a passionalidade que era só dos dois impregnou mais pessoas, e Amaral, do time de Fagner, veio em sua defesa a chutar Flauzemir que já estava no chão. A briga continua, mais pessoas se envolvem, os envolvidos se defendem e se acusam mutuamente e no final da tarde todos na delegacia... Mas o que eu gostaria de ressaltar aqui é mesmo a paixão.
Não sei se é a paixão pelo futebol que faz jogadores agredirem os adversários ou se é uma paixão do amor-próprio de não aceitar uma derrota ou sequer um xingamento (pois seria esse o motivo alegado por Amaral para ter entrado na briga, dizendo que Flauzemir o havia ofendido). Independente de quem seja o objeto do amor, cabe pensar que embora a emoção seja uma parte maravilhosa do ser humano, ela não deve conduzir suas ações a todo momento.

3 comentários:

Joséllio Carvalho disse...

Já dizia um ditado ipanemense: "Um homem apaixonado é um homem perdido". E isso vale pra tudo na vida...

Carlos d'Andréa disse...

OI, Zana, que tal explorar mais links, trazendo outros pontos de vista para sua crônica? o pessoal do nem te conta s/a tem feito isso. Carlos

Mateus TG disse...

Um dos prazeres simples que tenho, nas coberturas esportivas, é ouvir o primeiro xingamento de um torcedor ao juiz, durante o jogo. Mas briga de verdade nunca tem graça, sobretudo se vc é um repórter q está perto do campo.
Parabéns pelo blog!